Meu nome é Maria Angélica Hofmann, sou casada , tenho um filho de cinco anos, moro e trabalho em São Leopoldo. Sou professora do município há cinco anos e desde então trabalho na mesma escola: E.M.E.F. Senador Salgado Filho, que atende alunos de pré a oitava série.
Desde pequena quis exercer esta profissão, pois sempre admirei meus professores e valorizei o seu trabalho.
Hoje como professora, vejo-me uma pessoa otimista e capaz de dar tudo o que recebi quando aluna e muito mais.
Tenho ousadia para desafiar as dificuldades diárias, que com certeza são muitas.
Tenho medo de não atingir o meu aluno como deveria, isto é, não conseguir atingir todo o seu ser, tanto intelectual quanto emocional de forma positiva, pois com certeza nós, professores, deixamos em nossos alunos marcas que levarão pelo resto de suas vidas, assim como as que carrego, as quais me foram passadas na infância e adolescência.
Nós, professores e alunos, devemos caminhar juntos, unidos por um ideal de esperança e descobertas de novos saberes: aprender a aprender: juntos num elo de confiança e reciprocidade, onde ambos se completem, sem que o professor carregue às costas o peso do saber. Este é para mim o essencial para o bom exercício desta nobre profissão, tão desvalorizada, mas que sem ela não existiriam as demais, consideradas algumas mais importantes e conseqüentemente melhor renumeradas nos dias atuais.
Quero dialogar sobre a desvalorização de nossa profissão e, por conseguinte, baixos índices de recursos destinados a Educação no Brasil. Será que algum dia nossos governantes vão dar o devido valor a educação, aquele tão demonstrado em época de campanha política ??? Como diz o ditado e como vimos de exemplo no texto de José Saramago: “ A esperança é a última que morre!”